quinta-feira, 15 de maio de 2008

EDUCAÇÃO

Que não se turbe vosso coração. Credes em Deus, crede também em mim. Há muitas moradas na cada do meu pai; se assim não fosse, eu já vos teria dito, pois me vou para vos preparar o lugar. (João, 14: 1 a 2 )
16
EDUCAÇÃO

ANDRÉ LUIZ
Psicografada por WALDO VIEIRA
Sobre o Cap. VIII do ESE – Item 4


O amor é a base do ensino.
Professor e aluno, cooperação mútua.

O auto-aprimoramento será sempre espontâneo.
Disciplina excessiva, caminho de violência.

A curiosidade construtiva ajuda o aprendizado.
Indagação ociosa, dúvida enfermiça.

Egoísmo nalma gera temor e insegurança.
Evangelho no coração, coragem na consciência.

Cada criatura é um mundo particular de trabalho e experiência.
Não existe vocação compulsória.

Toda aula deve nascer do sentimento.
Automatismo na instrução, gelo na idéia.

A educação real não recompensa nem castiga.
A lição inicial do instrutor envolve em si mesma a responsabilidade pessoal do aprendiz.

Os desvios da infância e da juventude refletem os desvios da madureza.
Aproveitamento do estudante, eficiência do mestre.

Maternidade e paternidade são magistério sublimes.
Lar, primeira escola; pais, primeiros professores; primeiro dia de vida, primeira aula do filho.

Pais e educadores! Se o lar deve entrosar-se com a escola, o culto do Evangelho em casa deve unir-se à matéria lecionada em classe, na iluminação da mente em trânsito para as esferas superiores da Vida.

MINHAS REFLEXÕES

Muito especial essa mensagem do Espírito André Luiz. Para os educadores, como eu, é uma motivação a ser um professor melhor, a desenvolver mais amor nas ações educativas.

Compreensão, indulgência, tolerância são virtudes de quem já viveu a condição de aprendiz sob a tutela de um educador e que na condição de mestre sempre se coloca no lugar do aprendiz.

Como André Luiz é coerente com as idéias construtivistas de ensino quando diz que “Toda aula deve nascer do sentimento. Automatismo na instrução, gelo na idéia”. Não se força uma aprendizagem, pois segundo esse Espírito “não existe vocação compulsória”.

Realmente, se aprende melhor quando se deseja o aprendizado.

Ninguém educa ninguém, mas pode ajudar a auto-educação de outro que o faz no seu ritmo, segundo suas necessidades.

O item 4 do ESSE que serviu de base para a mensagem de André Luiz está dentro do tópico DIFERENTES CATEGORIAS DE MUNDOS HABITADOS do Cap.3 do mesmo livro intitulado HÁ MUITAS MORADAS NA CASA DE MEU PAI. Nosso mundo é o de provas e expiações onde o mal predomina. Portanto é uma grande escola onde existe os mais diversos estilos e ritmos de aprendizagem ou a ociosidade completa daquele que só começa aprender depois de muito sofrer e é então que pede outra chance para recomeçar e mudar.

De certo que os pais não são os melhores educadores, mas podem em casa oportunizar que seus filhos entrem em contato com as reflexões evangélicas ainda na mocidade para que tenham opções de vida.

Nas reuniões do Evangelho no Lar sugeridas pela Espiritualidade Superior tanto serve para os filhos como para os pais que são eternos aprendizes.

Pensar é o pressuposto do agir. Ocorre que existe em nós pensamentos automatizados que geram impulsos que nem sermpre se encontram sob nosso controle, dái que as fazer reuniões evangélicas no lar e participar em reuniões espíritas não isenta de erros aquele que assim procede, mas de certo que é sempre um recomeçar cada reunião, principalmente para os mais jovens que nascem sem idéias preconcebidas e são mais fáceis de alterar aqueles pensamentos automatizados nos adultos que não foram reformados na infância.
Creio nisso.