terça-feira, 30 de junho de 2009

SEM IDOLATRIA


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SEM IDOLATRIA

EMMANUEL
Psicografada por WALDO VIEIRA

Sobre o Item 8 do Cap. XXI do ESE

“Não vos façais pois idólatras...” Paulo
(I CORINTIOS, 10:7)

Núcleos religiosos de todos os tempos e mesmo certas práticas, estranhas à religião, têm usado a idolatria como tradição fundamental para manter sempre viva a chama da fé e o calor do ideal.
O hábito vinculou-se tão profundamente ao espírito popular que, em plena atualidade, nos arraiais do Espiritismo Cristão, a desfraldar a bandeira da fé raciocinada, às vezes ainda encontramos criaturas tentando a substituição dos ídolos inertes pelos companheiros de carne e osso da experiência comum, quando chamados ao desempenho da responsabilidade mediúnica.
Urge, desse modo, compreendermos a impropriedade da idolatria de qualquer natureza, fugindo, entretanto, à iconoclastia e à violência, no cultivo do respeito e da compreensão diante das convicções alheias, de modo a servirmos na libertação mental dos outros, na esfera do bom exemplo.
A advertência apostólica vem comprovar que a Doutrina Cristã, em sua pureza de fundamentos, surgiu no clima da Galiléia, dispensando a adoração indébita, em todas as circunstâncias, devendo-se exclusivamente à interferência humana os excedentes que lhe foram impostos ao exercício simples e natural.
Assim, proscreve de teu caminho qualquer prurido idolátrico em torno de objetos ou pessoas, reafirmando a própria emancipação das algemas seculares que vêm cerceando o intercâmbio das criaturas encarnadas com o Reino do Espírito, através da legítima confiança.
Recebemos hoje a incumbência de aplicar, na edificação do bem desinteressado, o tempo e a energia que desperdiçávamos, outrora, à frente dos ídolos mortos, de maneira a substancializarmos o ideal religioso, no progresso e na dedicação, prelibando as realidades da Vida Gloriosa.

MINHA REFLEXÃO
Por muito tempo vivemos no paganismo ou mesmo no politeísmo e nos prendemos as estátuas para podermos nos sintonizar com algo superior a nós. Prendemo-nos a nossa mente que é livre para pensar, sem necessidade de algo material, para ajudar na concentração.
Alguns religiosos da atualidade ainda sentem necessidade de acompanhar em procissão um(a) santo(a) como prova de devoção aquele Espírito que encarnou num ser dedicado aos semelhantes. Às vezes, acendem uma vela, como se o Espírito tivesse necessidade de luz material para chegar até eles.
Os Espíritas se libertaram disso, pois adotam uma doutrina genuinamente cristã primitiva, seguindo a simplicidade de Jesus que não adotou nenhuma dessas práticas.
A Terceira Revelação (o Espiritismo) explicando que os mortos estão vivos e podem se comunicar, faz da prece uma simples transmissão de pensamento, propiciando vôos mais altos e distantes.
Que os Espíritas (incluindo-me) possam adorar tão somente Deus e àqueles que pelo pensamento nos acodem independente de local, época e apetrecho material.
Paz e Alegrias....
Domício.