terça-feira, 8 de julho de 2008

CAMINHA ALEGREMENTE

Bem-aventurados os que têm puro o coração, porquanto verão a Deus. (S. Mateus, cap. V, v. 8.)

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CAMINHA ALEGREMENTE

EMMANUEL
Psicografada por WALDO VIEIRA
Sobre o Item 1 do Cap. VIII do ESE


“Tendo cuidado de que ninguém se prive da graça de Deus e de que nenhuma raiz de amargura, brotando, vos perturbe e, por ela, muitos se contaminem”. – Paulo.
(HEBREUS, 12:15)


Raízes de amargura existirão sempre, nos corações humanos, aqui e ali, como sementes de plantas inúteis ou venenosas estarão no seio de qualquer campo.
Contudo, tanto quanto é preciso expulsar a erva daninha para que haja colheita nobre e farta, é indispensável relegar ao esquecimento os problemas superados e as provações vencidas, para que reminiscências destruidoras não brotem no solo da alma, produzindo os frutos azedos das palavras e das ações infelizes.
Mãos prestimosas arrancarão o escalracho, em torno da lavoura nascente, e atitudes valorosas devem extirpar do espírito as recordações amargas, suscetíveis de perturbar o caminho.
Se alguém te trouxe dano ou se alguém te feriu, pensa nos danos e nas feridas que terás causado a outrem, muitas vezes sem perceber. E tanto quanto estimas ser desculpado, perdoa também, sem quaisquer restrições.
Observa a sabedoria de Deus na esfera da Natureza.
A fonte dissolve os detritos que lhe arrojam.
A luz não faz coleção de sombras.
Caminha alegremente e constrói para o bem, porque só o bem permanecerá.
Seja qual for a dor que hajas sofrido, lembra-te de que tudo amanhã será melhor se não engarrafares fel ou vinagre no coração.

MINHA REFLEXAO

Pureza de coração, uma virtude do homem de bem. Onde encontramos a pureza de coração? No contexto humano, isso pode estar sendo vivida, mas só Deus pode avaliar. Há atitudes que por mais que não seja praticada com o fim de fazer o mal, a essa ou aquela pessoa, para aquele que é envolvido pode ser uma grande mágoa. E nos colocando no seu lugar, só podemos ser indulgentes, pois quiçá teríamos a mesma reação negativa se fossemos nós no lugar dela.
Sentimentos nascem, fazem morada, ou não, conforme a nossa emoção positiva ou não a ele. Alguns são automáticos e desejaríamos que não fôssemos impedidos de senti-los, mas a realidade espiritual nos pede paciência e ficamos confuso por sermos ainda frágeis em relação a eles. Nem sempre relutamos a eles. Possivelmente seríamos duramente reprimidos se outras pessoas tivessem acesso àqueles sentimentos que não queremos nos desfazer. Na verdade há “pessoas” invisíveis que têm sim acesso ao nosso acervo mental e captam a realidade emotiva de nosso ser e nos motivarão, ou nos alertarão sobre as complicações que ela pode nos oferecer, conforme o conhecimento ou desconhecimento de nossa realidade espiritual. E se são nossas adversárias de outras vidas, farão tudo para nos desmoralizar por causa de sentimentos ocultos que guardamos em nós e que seríamos reprimíveis aos olhos de outras pessoas.
Devemos ser vigilantes para que nossos sentimentos por mais puros que sejam, segundo a nossa ótica, não magoem alguém.
Emmanuel nos exorta a sempre manter o pensamento livre dos sentimentos que nos estagnam espiritualmente, que são: mágoa, rancor, indignação. O inverso disso constitui o perdão incondicional que devemos apresentar sempre que alguém nos faz mal, lembrando que se não vivemos magoando as pessoas, podemos muito ter feito isso em encarnações pretéritas.

Desejemos ver a Deus.... Sejamos puros de coração....
PAZ E ALEGRIAS