terça-feira, 17 de março de 2009

SEJA VOLUNTÁRIO

58
SEJA VOLUNTÁRIO


CAIRBAR SCHUTEL
Psicografado por WALDO VIEIRA
Sobre o Item 4 do Cap. XX


Seja voluntário na evangelização infantil.
Não aguarde convite para contribuir em favor da Boa Nova no coração das crianças. Auxilie a plantação do futuro.
Seja voluntário no Culto do Evangelho.
Não espere a participação de todos os companheiros do lar para iniciá-lo. Se preciso, faça-o sozinho.
Seja voluntário no templo espírita.
Não aguarde ser eleito diretor para cooperar. Colabore sem impor condições, em algum setor, hoje mesmo.
Seja voluntário no estudo edificante.
Não espere que os outros lhe chamem a atenção. Estude por conta própria.
Seja voluntário na mediunidade.
Não aguarde o desenvolvimento mediúnico, sistematicamente sentado à mesa de sessões. Procure a convivência dos Espíritos superiores, amparando os infelizes.
Seja voluntário na assistência social.
Não espere que lhe venham puxar o paletó, rogando auxílio. Busque os irmãos necessitados e ajude como puder.
Seja voluntário na propaganda libertadora.
Não aguarde riqueza para divulgar os princípios da fé. Dissemine, desde já, livros e publicações doutrinárias.
Seja voluntário na imprensa espírita.
Não espere de braços cruzados a cobrança da assistência. Enviem o seu concurso, ainda que modesto, dentro das suas possibilidades.
*
Sim, meu Amigo. Não se sinta realizado.
Cultive espontaneidade nas tarefas do bem.
“A sementeira é grande e os trabalhadores são poucos.”
Vivemos os tempos da renovação fundamental.
Atravessemos, portanto, em serviço, o limiar da Era do Espírito!
Ressoam os clarins da convocação geral para as fileiras do Espiritismo.
Há mobilização de todos.
Cada qual pode servir a seu modo.
Aliste-se enquanto você se encontra válido.
Assuma iniciativa própria.
Apresente-se em alguma frente de atividade renovadora e sirva sem descansar.
Quase sempre, espírita sem serviço é alma a caminho de tenebrosos labirintos do Umbral.
Seja voluntário na Seara de Jesus, Nosso Mestre e Senhor!

MINHA REFLEXÃO

HÁ muito não sou um trabalhador espírita que desenvolve uma tarefa num centro espírita. Nos meus tempos que “tinha” disponibilidade cheguei até ser Presidente de um Centro Espírita que ajudei a fundar.
Depois de quase dez anos sem atividade contínua, tento voltar participando de reunião de estudos no sábado a noite e de palestra na quarta-feira.
Outro dia, um amigo antigo, que estava na reunião de fundação do Centro, na despedida do trabalho da quarta-feira disse para a vice-presidente: “dá emprego para o Domício” e eu brincando, respondi, “olha eu sou um trabalhador da primeira hora”. Hoje fico pensando no significado dessa frase. O que eles entenderam? Será que foi que eu não precisava ser chamado pois, tinha consciência do trabalho esperando um trabalhador e não precisava ser cobrado? Seria arrogância da minha parte. Ou que eu já tinha trabalhado (como já comentado nesse texto) e que agora estava era esperando o salário? Bom, se a primeira é correta, estaria sendo preguiçoso e se a segunda for meu pensamento real, também seria uma falta de humildade, pois o trabalho espiritual não objetiva salário e nem tem tempo para terminar, pois Deus trabalha incessantemente.
Na verdade eu quis foi fazer graça e de repente...
A parábola do Trabalhador da Última Hora, objeto de reflexão do Espírito Cairbal Schutel, para escrever essa mensagem, nos traz a lição que mostra o Senhor confiante na existência de pessoas por aí esperando que alguém lhe chame para trabalhar, por desconhecer que há searas precisando de trabalhadores. A lição vai mais adiante assegurando ao que estava parado o mesmo salário daquele que já vinha trabalhando desde a primeira hora do dia significando que é muito louvável o despertar de alguém para seguir a sua evolução que até então estava na inércia. Isso é uma felicidade para um tutor espiritual quando vê que seu pupilo começa a andar.
Tem gente que se descobre um trabalhador quando passa a freqüentar um centro espírita e coloca suas mãos ao serviço dos semelhantes, seja encarnados ou desencarnados. É que não tinha tido a motivação que é identificação com uma filosofia de vida que há muito esperava surgir em sua jornada terrestre.
Cairbar Schutel aconselha para os que já freqüentam a Casa Espírita que não espere alguém lhe chamar ou um momento ideal para trabalhar, pois já sabe que tem trabalho a fazer, como os que ele citou na mensagem..
No que tange a mim...
E você?
Paz e alegrias.