domingo, 27 de setembro de 2009

PRÓ OU CONTRA

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PRÓ OU CONTRA


EMMANUEL
Psicografada por WALDO VIEIRA
Sobre o Item 4 do Cap XVII do ESE


Entre o bem e o mal não existe neutralidade.
De igual modo, não há miscibilidade ou transição entre a verdade e a mentira.
Escondemo-nos na sombra ou revelamo-nos na luz.
Quem não edifica o bem, só por essa omissão já está forjando o mal, em forma de negligência.
Quem foge à realidade cairá inevitavelmente no engano de conseqüências imprevisíveis.
Importa considerar, entretanto, a relatividade das posições individuais, nos quadros da vida coletiva, para não encarcerarmos a própria conduta em opiniões inamovíveis.
Desse modo, busquemos sempre, acima de tudo, a verdade fundamental que dimanado Criador, e o bem maior, relativo ao interesse espiritual de todas as criaturas.
Partindo desse principio basilar, sentiremos a realidade do esclarecimento justo do Senhor:
- "Quem não é comigo é contra mim."
A necessidade mais imperiosa de nossas almas é sempre aquela do culto incessante à caridade pura, sem condições de qualquer natureza. Quem estiver fora dessa orientação, respira a distância do apostolado com Jesus.
Para assegurar-nos a firme atitude na senda reta, trazemos dentro de nós a consciência, à feição de porta-voz do roteiro exato.
Nos mínimos sucessos de cada dia, define-te, pois, com clareza, para que te não abandones à neblina dos vales de indecisão.
Estacionamento no mal, ou ascensão para o bem.
Com Jesus ou distante dele.
Isto significa que estarás ao lado do Cristo, desprezando agora as supostas facilidades que gerarão depois as dificuldades reais, ou abraçando, hoje, a cruz do caminho que, amanhã, conferir-te-ão o galardão do imarcescível triunfo.

MINHA REFLEXÃO

A mensagem de Emmanuel inspirada na instrução de Allan Kardec sobre os bons espíritas, dissertada no Cap. XVII nos lembra outra passagem evangélica quando o Cristo nos faz optar entre Deus e Mamom (ESE, Cap XVI).
Sendo Jesus a expressão de Deus na Terra, não podemos ficar vacilantes em optar por ele ou qualquer coisa, doutrina, tendência filosófica ou religiosa.
Devemos fazer o bem como Jesus nos ensinou. Não fazer o mal não é suficiente para se dizer bondoso. Temos que tomar atitudes benevolentes. Conforme Emmanuel, nessa mensagem dele psicografada por Waldo Vieira, “quem não edifica o bem, só por essa omissão já está forjando o mal, em forma de negligência”. Então, para sermos bons espíritas, devemos fazer mais que se omitir quando uma situação nos pede uma posição cristã, significando uma opção por Jesus.
É bem verdade que estamos em ascensão espiritual e nem sempre conseguimos seguir a risca os preceitos evangélicos, mas devemos manter sempre o esforço em nos melhorarmos, conforme Allan Kardec nos ensinou: “Reconhece-se o verdadeiro espírita pela sua transformação moral e pelos esforços que emprega para domar suas inclinações más” (ESE, CAP..XVII, Item 4).
PAZ E ALEGRIAS