terça-feira, 18 de novembro de 2008

CRÍTICA

“Se somente amardes os que vos amam, que mérito se vos reconhecerá, uma vez que as pessoas de má vida também amam os que as amam? – Se o bem somente o fizerdes aos que vo-lo fazem, que mérito se vos reconhecerá, dado que o mesmo faz a gente de má vida? – Se só emprestardes àqueles de quem possais esperar o mesmo favor, que mérito se vos reconhecerá, quando as pessoas de má vida se entreajudam dessa maneira, para auferir a mesma vantagem? Pelo que vos toca, amai os vossos inimigos, fazei bem a todos e auxiliai sem esperar coisa alguma. Então, muito grande será a vossa recompensa e sereis filhos do Altíssimo, que é bom para os ingratos e até para os maus. – Sede, pois, cheios de misericórdia, como cheio de misericórdia é o vosso Deus.” (S. LUCAS, 6:32 a 36.)

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CRÍTICA

ANDRÉ LUIZ
Psicografada por CHICO XAVIER
Sobre o Item 2 do Cap. XII do ESE


Se você esta na hora de critica alguém, pense um, antes de iniciar.
Se o parente está em erro, lembre-se de que você vive junto dele para ajudar.
Se o irmão revela procedimento lamentável, recorde que há moléstia ocultas que podem atingir você mesmo.
Se um companheiro faliu, é chegado o momento de substituí-lo em trabalho, até que volte.
Se o amigo está desorientado, medite nas tramas da obsessão.
Se o homem da atividade pública parece fora do eixo, o desequilíbrio é problema dele.
Se há desastres morais nos vizinhos, isso é motivo para auxílio fraterno, porquanto esses mesmos desastres provavelmente chegarão até nós.
Se o próximo caiu em falta, não é preciso que alguém lhe agrave as dores de consciência.
Se uma pessoa entrou em desespero, no colapso das próprias energias, o azedume não adianta.
Ainda que você esteja diante daqueles que se mostram plenamente mergulhados na loucura ou na delinqüência, fale no bem e fuja da crítica destrutiva, porque a sua reprovação não fará o serviço dos médicos e dos juízes indicados para socorrê-los, e, mesmos que a sua opinião seja austera e condenatória, nisso ou naquilo, você não pode olvidar que a opinião de Deus, Pai de nós todos, pode ser diferente.

MINHA REFLEXÃO

Essa mensagem é um convite à indulgência, paciência e humildade a nós que somos dados a reprovar a todos que caem em falha como se não acontecesse conosco, que precisamos também da compreensão dos outros nos momentos de nossas quedas ou falhas com os nossos compromissos.
O Evangelho nos ensina que devemos amar a todos indistintamente, a ponto de amar até os nossos desafetos.
Muitas pessoas nos são antipáticas naturalmente e são esses que se nos configuram a prova dessa virtude que Deus nos oferece no dia a dia.
Trabalhamos em equipe e muitas vezes o nosso trabalho fica emperrado por que alguém da equipe falha e somos convidados a fazer a parte dele, e como fazemos reclamando. Perdemos assim a oportunidade de crescer com a queda do outro, se lembrarmos que um dia pode acontecer conosco, e como acontece...
Este pensamento é muito importante: “Se o próximo caiu em falta, não é preciso que alguém lhe agrave as dores de consciência”, pois não sabemos abraçar o caído, sem antes lhe revolver a ferida da alma... A censura ainda nos é muito peculiar e nessas situações perdemos também a oportunidade de aprender com a queda do outro não nos colocando no lugar dele.
Que sejamos humildes em reconhecer que um dia é o companheiro que falha outro dia somos nós.
Paz e alegrias.....