terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

ASSIM FALOU JESUS

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ASSIM FALOU JESUS
ANDRÉ LUIZ
Psicografada por Chico Xavier
Sobre o Item 1 do Cap. VI do ESE


MINHA REFLEXÃO será pontual, a partir de cada ensinamento de Jesus e a orientação de André Luiz. Será tingida de vermelho. As passagens comentadas por André Luiz refletem uma escolha ou extensão explicativa do ensinamento de Jesus.


Disse o Mestre: “buscai e achareis”.
Mesmo nos céus, você pode fixar a atenção na sombra da nuvem ou no brilho da estrela.
O nosso horizonte espiritual pode representar o nosso estado de alma. Os nossos pensamentos ou atitudes pintam o quadro que mais nos chama a atenção em nossa jornada evolutiva.
Afirmou o Senhor: “cada árvore é conhecida pelos frutos”.
Alimentar-se com laranja ou intoxicar-se com pimenta é problema seu.
Tudo nos é apresentado e temos o privilégio da escolha. As conseqüências dessa escolha são de nossa responsabilidade. É preferível não nos expor a certos tipos de “árvores”, pois parafraseando a passagem seguinte: quem não se conhece é melhor evitar o contato com frutos, não necessariamente proibidos, cujas conseqüências já se sabem os efeitos.
Proclamou o Cristo: ”orai e vigiai para não entrardes em tentação, porque o espírito, em verdade, está pronto, mas a carne é fraca”.
O espírito é o futuro e a vitória final, mas a carne é o nosso próprio passado, repleto de compromissos e tentações.
Tentação: eis a palavra chave! Significa “sentimento que alguém tem quando deseja tomar uma atitude que contraria seus valores e crenças”
[1]. Só sofre tentação quem de algum modo já construiu um repertorio de valores diferentes daqueles que conscientemente tem seguido. É um vínculo com o passado; e ela, como prova, está pululando ao nosso redor, seja por influência dos nossos irmãos habituados a certos vícios, encarnados ou desencarnados, seja por necessidade gerada por nós mesmo pelo desejo de progredir. Então, orar não é suficiente para a libertação dos vícios, sejam físicos ou morais; é preciso vigiar. A oração é apenas a ligação a Deus para nos tornar mais fortes contra nós mesmos, isto é, contra nossas imperfeições, caracterizadas pelos nossos impulsos primeiros, nossos hábitos autônomos praticados pelos anos a fins e que agora temos que estar atento para não aflorar a todo instante, como algo sem controle, mas que pelo contrario, pode sim ser controlado, pois se formos esforçados, aprenderemos outros hábitos mais condizentes com a imagem e semelhança de Deus.
Ensinou o Mentor Divino: “não condeneis e não sereis condenados”.
Não critique o próximo, para que o próximo não critique a você.
Muitas vezes criticamos levianamente, sem ter em conta que somos também falíveis e por isso alvos de crítica pelos os outros. A crítica não existe apenas por um ato que nós mesmos o consideramos errado, pois mesmo aquele que foi tomado conscientemente em favor de outros ou de nós mesmos pode não encontrar eco em alguém ou um grupo, por não levarmos em conta o contexto e a receptividade de quem poderia ser beneficiário. Portanto, devemos ter muito prudência na crítica a alguém e, se fizermos, que seja em particular ou então muito amavelmente pedindo explicações para aquilo que não compreendemos ou de primeiro impulso não entendemos por ainda dominar em nós o orgulho do saber e da experiência.
Falou Jesus: “quem se proponha conservar a própria vida, perdê-la-á”.
Quando o arado descansa, além do tempo justo, encontra a ferrugem que o desgasta.
Muitos, como eu, têm esperado o tempo certo para trabalhar “na vinha do Senhor”. Bom, o chamado já foi feito e os “trabalhadores de última hora” devem se dispor ao trabalho que o tem esperado. Com certeza, o trabalho nos ajuda a nos desviar das tentações, pois o trabalho é sintonia, é oração.
Disse o Mestre: “não vale para o homem ganhar o mundo inteiro, se perder sua alma”.
A criatura faminta de posses e riqueza materiais, sem trabalho e sem proveito, assemelha-se, de algum modo, a pulga que desejasse reter um cão para si só.
Os desejos de posse ou de gozos são perniciosos à evolução humana. Por causa disso temos nos retidos nas faixas de dor, sofrimento e atraso espiritual.
Afirmou o Senhor: “não é o que entra pela boca que contamina o espírito”.
A pessoa de juízo são, come o razoável para o rendimento da vida, mas os loucos ingerem substâncias desnecessárias para o rendimento da morte.
Triste daquele que ingerem substâncias tóxicas (incluímos os excessos de comida) para se sentir melhor por um momento, pois está caminhando em direção a morte, que também caminha em sua direção. Acredito que a morte tem mais pressa em chegar ao local do encontro, pois muitos são surpreendidos com a sua chegada. Muitos estão fazendo essa corrida pela n-ésima vez, ou seja, não é a primeira vez que o fazem e ainda acham, o que é triste para quem assiste essa loucura, que não conseguem parar, por mais que saibam do fim que isso pode resultar; que Deus os ajudem e eles possam ajudar nesse sentido.
Ensinou o Mentor Divino: “andai enquanto tende luz”.
O corpo é a máquina para a viagem do progresso e todo relaxamento corre por conta do maquinista.
Entendo que a luz é o corpo vivo e ele foi elaborado para viver por uns anos mais ou menos definidos. Devemos aproveitar essa máquina enquanto ela pode nos possibilitar dar curso a nossa caminhada a um mundo melhor, onde reina paz e alegrias.
Proclamou o Cristo: “orai pelos que vos perseguem e caluniam”.
Interessar-se pelo material dos caluniadores é mesmo que se adornar você, deliberadamente, com uma lata de lixo.
Interessante a analogia feita. Dar valor às calunias é considerá-las adornos falsos para nós.
Falou Jesus: “a cada um será concedido segundo as próprias obras”.
Não se preocupe com os outros, a não ser para ajudá-los; pois a lei de Deus não conhece você pelo que você observa, mas simplesmente através daquilo que você faz.
Fazer é mais que observar. Às vezes passamos tempos criticando o ato errado de alguém, mesmo com o intuito de ajudar, por exemplo, de fumar, beber ou se drogar e esquecemos que temos que melhorar nosso estado de alma, os nossos hábitos alimentares, resolver mesmo os problemas que viemos resolver nessa encarnação. Ajudar quando nos for possível ou convidado a fazer é a melhor opção de viver bem com o semelhante.
PAZ E ALEGRIAS

[1] http://pt.wikipedia.org/wiki/Tenta%C3%A7%C3%A3o