terça-feira, 10 de novembro de 2009

ESTRADA REAL

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ESTRADA REAL

JOSÉ HORTA
Psicografada por CHICO XAVIER
Sobre o Item 6
[1] do Cap. XV do ESE


Filhos, a estrada real para Deus chama-se Caridade.
Nela, todos os regulamentos e indicações guardam a mesma essência.
O roteiro é caridade.
O sentimento é caridade.
A idéia é caridade.
O passo é caridade.
O veículo é caridade.
A palavra é caridade.
O trabalho é caridade.
O movimento é caridade.
O repasto é caridade.
O aviso é caridade.
A cooperação é caridade.
A meta é caridade.
Junto de todas as pessoas e em todas as circunstâncias na grande viagem, as atitudes são do mesmo sentido.
Caridade para com amigos.
Caridade com os adversários.
Caridade com os bons.
Caridade com os menos bons.
Caridade com o próximo.
Caridade com os ausentes.
Caridade com os felizes.
Caridade com os menos felizes.
Caridade com os justos.
Caridade com os menos justos.
Em todos os momentos, a diretriz será sempre Caridade. E crede que não há redundância em nossas palavras.
Reflitamos juntos e a meditação fará diferença.

MINHA REFLEXÃO
Essa mensagem foi inspirada na carta de Paulo aos Coríntios onde trata da exaltação da CARIDADE como sendo a virtude por excelência. Ela ficou na condição de caminho para a felicidade eterna, pois na divisão dos bons e maus filhos de Deus, segundo Jesus Cristo, a única pergunta a ser feita a eles seria se tinham feito o bem aos irmãos mais necessitados; e dessa forma Ele nos ensinou o único caminho que leva a perfeição (S. MATEUS, cap. XXV, vv. 31 a 46.). Aqui chegamos ao ponto de não identificar a SALVAÇÃO em uma ou outra religião, tratada como um conjunto de princípios, dogmas ou revelações.
Qual a Religião de JESUS CRISTO? Ele não fundou nenhuma, pois Ele foi o ensinamento vivo. Ele representou A RELIGIÃO cujo dogma, como algo indiscutível, estabeleceu como sendo a prática da CARIDADE. O que veio depois dele foi a tentativa humana, e às vezes de forma perversa, de congregar aqueles que, afinizados com uma idéia de um CRIADOR, buscavam orientações dos iniciados, ditos representantes do ser divino, e em particular, Dele, na Terra.
A idéia da religião evoluiu e A. Kardec nos trouxe através de seus estudos, amparados pela Espiritualidade Maior, a Revelação do Consolador Prometido, que em sua simplicidade nos dirige a idéia primitiva de salvação que se dá unicamente pela prática da caridade, pois essa envolve todas as nossas emoções e entendimentos do amor ao próximo.
O Espírito José Horta foi feliz nos trazendo o que envolve a CARIDADE e a quem devemos dirigir essa virtude maior ensinada de forma viva por CRISTO. De tudo isso, A. Kardec conclui em sua Codificação, no livro O Evangelho Segundo o Espiritismo, que FORA DA CARIDADE NÃO HÁ SALVAÇÃO, máxima que serve de titulo do capitulo (XV) que discute o tema.
PAZ E ALEGRIAS.
Vamos caminhar para dias melhores, praticando a CARIDADE.

[1] 6. Ainda quando eu falasse todas as línguas dos homens e a língua dos próprios anjos, se eu não tiver caridade, serei como o bronze que soa e um címbalo que retine; - ainda quando tivesse o dom de profecia, que penetrasse todos os mistérios, e tivesse perfeita ciência de todas as coisas; ainda quando tivesse a fé possível, até o ponto de transportar montanhas, se não tiver caridade, nada sou. - E, quando houver distribuído os meus bens para alimentar os pobres e houvesse entregado meu corpo para ser queimado, se não tivesse caridade, tudo isso de nada me serviria. A caridade é paciente; é branda e benfazeja; a caridade não é invejosa; não é temerária, nem precipitada; não se enche de orgulho; - não é desdenhosa; não cuida de seus interesses; não se agasta, nem se azeda com coisa alguma; não suspeita mal; não se rejubila com a injustiça, mas se rejubila com a verdade; tudo suporta, tudo crê, tudo espera, tudo sofre. Agora, estas três virtudes: a fé, a esperança e a caridade permanecem; mas, dentre elas, a mais excelente é a caridade (S. PAULO, 1ª Epístola aos Coríntios, cap. XIII, vv. 1 a 7 e 13.)