sábado, 2 de maio de 2009

MOEDA E MOENDA

Ninguém pode servir a dois senhores, porque ou odiará a um e amará a outro, ou se prenderá a um e desprezará o outro. Não podeis servir simultaneamente a Deus e a Mamon.
(S. LUCAS, 16:13.).



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MOEDA E MOENDA



HILÁRIO SILVA
Psicografada por CHICO XAVIER
Sobre o Item 1 do Cap. XVI do ESE


Moeda é peça que representa dinheiro.
Moenda é peça que mói alguma coisa.
Moeda é força que valoriza.
Moenda é força que transforma.
Moeda é fiança.
Moenda é ação.
Moeda é possibilidade.
Moenda é suor.
Moeda é recurso.
Moenda é utensílio.
Moeda apóia.
A moenda depura.
A moeda abona.
A moenda prepara.
Moeda parada é promessa estanque.
Moenda inerte é instrumento inútil.
Moeda mal dirigida traz sofrimento.
Moenda mal governada gera desastre.
Movimente a moeda nas boas obras e melhorará sua vida.
Acione a moenda no serviço e terá mesa farta.
A moeda é a moenda de seu caminho.
Lance hoje a sua moeda, na moenda do bem, praticando os seus ideais de trabalho e progresso, educação e caridade, e encontrará você amanha preciosas colheitas de simpatia e cooperação, alegria e luz.

MINHA REFLEXÃO

A moeda e a moenda, que, dependendo de quem as usa, podem ser motivo de queda ou elevação. Representam evangelicamente, a partir da reflexão do Espírito Hilário Silva, dois mundos que devem ser unidos no sentido da elevação, mas que dependendo do usuário podem representar duas alternativas: a do trabalho ou da ociosidade; da fartura ou da necessidade.
Se juntas, voltadas para o bem, representando o dinheiro e o trabalho, , podem ser a esperança de quem as usa e daqueles que é beneficiário de seu usuário.
O desprendimento (que significa o uso do dinheiro para fins nobres) e o labor (trabalho digno que educa e alimenta) são duas forças que elevam o Espírito humano. Muitos dependem da caridade material e da caridade moral alheia, pois passam pelas provas da humildade e resignação.
Que possamos usar nossa moeda na moenda do bem,como Hilário nos orienta, que nosso trabalho seja sempre para dignificar o nosso semelhante e nunca para humilhá-lo, desprezá-lo.
Que saibamos ser desprendidos a ponto de sabermos usar o dinheiro na hora certa e no lugar exato e que nosso trabalho possa ser harmônico o possível de modo a tirar nossos semelhantes de sua faixa de dependência dos outros.
Que possamos educar para a emancipação, sendo tolerantes, mas conscientes das limitações de qualquer um no seu trabalho de desenvolvimento interior com repercussão no seu desenvolvimento profissional e social.
Que Deus nos dê sempre paz e alegrias pelo trabalho que nos é oferecido no dia a dia de nossas vidas.
Um abraço espiritual!!!

domingo, 26 de abril de 2009

INDULGÊNCIA

MENSAGEM/REFLEXAO POSTADA COM DUAS SEMANAS DE ATRASO
ESSA SEMANA COLOCO EM DIA AS POSTAGENS.
(…) A indulgência jamais se ocupa com os maus atos de outrem, a menos que seja para prestar um serviço; mas, mesmo neste caso, tem o cuidado de os atenuar tanto quanto possível. Não faz observações chocantes, não tem nos lábios censuras; apenas conselhos e, as mais das vezes, veladas. […] Sede indulgentes, meus amigos, porquanto a indulgência atrai, acalma, ergue, ao passo que o rigor desanima, afasta e irrita. – José, Espírito protetor. (Bordéus, 1863.)


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INDULGÊNCIA


ANDRÉ LUIZ
Psicografada por WALDO VIEIRA
Sobre o Item 16 do cap. X do ESE


A luz da alegria deve ser o acho continuamente aceso na atmosfera da experiência.
Circunstâncias diversas e principalmente as da indisciplina podem alterar o clima de paz, em redor de nós, e dentre elas se destaca a palavra impensada, como forja de incompreensão, a instalar entrechoques.
Daí o nosso dever básico de a vigiar a nós mesmos na conversação, ampliando os recursos de entendimento nos ouvidos alheios.
Sejamos indulgentes.
Se erramos, roguemos perdão.
Se outros erraram, perdoemos.
O mal que desejarmos para alguém, hoje, suscitará o mal para nós, amanhã.
A mágoa não tem razão justa e o perdão anula os problemas, diminuindo complicações e perdas de tempo.
É assim que a espontaneidade no bem estabelece a caridade real.
Quem não reconhece as próprias imperfeições demonstra incoerência em si mesmo.
Quem perdoa, desconhece o remorso.
Ódio é fogo invisível na consciência.
O erro, por isso, não pede aversão, mas, entendimento.
Erro nosso, requer a bondade alheia; erro de outrem, reclama a nossa clemência.
A Humanidade dispensa quem a censure, mas necessita de quem a estime.
Antes de tudo, é preciso restaurar o trabalho em andamento, porque o retorno à tarefa é a conseqüência inevitável de toda fuga ao dever.
Quanto mais conhecemos a nós mesmos, mais amplo em nós o imperativo de perdoar.
Aprendamos com o Evangelho, a fonte inexaurível da Verdade.
Você, amostra da Grande Prole de Deus, carece do amparo de todos e todos lhe solicitam amparo.
Saiba, pois, refletir o mundo em torno, recordando que se o espelho, inerte e frio, retrata todos os aspectos dignos e indignos à sua volta, o pintor, consciente e respeitável, buscando criar atividade superior, somente exterioriza na pureza da tela os ângulos nobres e construtivos da vida.


MINHA REFLEXÃO


A mensagem de André Luiz é inspirada na mensagem de JOSEPH, ESPÍRITO PROTETOR, que consta no Evangelho Segundo o Espiritismo, capítulo 10 – BEM AVENTURADOS OS MISERICORDIOSOS. Belíssima mensagem que nos conduz à consciência de seres que erram, mas que cuida mais de observar os erros alheios que os próprios.


Muitos de nós (estou incluído, ainda...) já deixaram de fazer muitas coisas ruins, seja contra os outros, seja contra si próprio e por incrível que pareça não perdoam quando vêem alguém fazer o que fizeram outrora.

Quando aquele que é observado praticando uma má ação, e que se sabe, será ele a própria vítima, a reação de quem observa é de desaprovação e às vezes de rejeição. Se é alguém familiar...

Me toca muito o trecho da mensagem de Joseph que diz que a indulgência “Não faz observações chocantes, não tem nos lábios censuras; apenas conselhos e, as mais das vezes, veladas.” André Luiz nos faz cair ainda mais a nossa máscara “de quem não faz mais”, mas já fez muito, ao nos asseverar que “O erro, (…) não pede aversão, mas, entendimento. Erro nosso, requer a bondade alheia; erro de outrem, reclama a nossa clemência".

Fico ainda mais humanizado quando leio o fechamento da mensagem de Joseph “[…] Sede indulgentes, meus amigos, porquanto a indulgência atrai, acalma, ergue, ao passo que o rigor desanima, afasta e irrita”.

PAZ E ALEGRIAS....