domingo, 26 de abril de 2009

INDULGÊNCIA

MENSAGEM/REFLEXAO POSTADA COM DUAS SEMANAS DE ATRASO
ESSA SEMANA COLOCO EM DIA AS POSTAGENS.
(…) A indulgência jamais se ocupa com os maus atos de outrem, a menos que seja para prestar um serviço; mas, mesmo neste caso, tem o cuidado de os atenuar tanto quanto possível. Não faz observações chocantes, não tem nos lábios censuras; apenas conselhos e, as mais das vezes, veladas. […] Sede indulgentes, meus amigos, porquanto a indulgência atrai, acalma, ergue, ao passo que o rigor desanima, afasta e irrita. – José, Espírito protetor. (Bordéus, 1863.)


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INDULGÊNCIA


ANDRÉ LUIZ
Psicografada por WALDO VIEIRA
Sobre o Item 16 do cap. X do ESE


A luz da alegria deve ser o acho continuamente aceso na atmosfera da experiência.
Circunstâncias diversas e principalmente as da indisciplina podem alterar o clima de paz, em redor de nós, e dentre elas se destaca a palavra impensada, como forja de incompreensão, a instalar entrechoques.
Daí o nosso dever básico de a vigiar a nós mesmos na conversação, ampliando os recursos de entendimento nos ouvidos alheios.
Sejamos indulgentes.
Se erramos, roguemos perdão.
Se outros erraram, perdoemos.
O mal que desejarmos para alguém, hoje, suscitará o mal para nós, amanhã.
A mágoa não tem razão justa e o perdão anula os problemas, diminuindo complicações e perdas de tempo.
É assim que a espontaneidade no bem estabelece a caridade real.
Quem não reconhece as próprias imperfeições demonstra incoerência em si mesmo.
Quem perdoa, desconhece o remorso.
Ódio é fogo invisível na consciência.
O erro, por isso, não pede aversão, mas, entendimento.
Erro nosso, requer a bondade alheia; erro de outrem, reclama a nossa clemência.
A Humanidade dispensa quem a censure, mas necessita de quem a estime.
Antes de tudo, é preciso restaurar o trabalho em andamento, porque o retorno à tarefa é a conseqüência inevitável de toda fuga ao dever.
Quanto mais conhecemos a nós mesmos, mais amplo em nós o imperativo de perdoar.
Aprendamos com o Evangelho, a fonte inexaurível da Verdade.
Você, amostra da Grande Prole de Deus, carece do amparo de todos e todos lhe solicitam amparo.
Saiba, pois, refletir o mundo em torno, recordando que se o espelho, inerte e frio, retrata todos os aspectos dignos e indignos à sua volta, o pintor, consciente e respeitável, buscando criar atividade superior, somente exterioriza na pureza da tela os ângulos nobres e construtivos da vida.


MINHA REFLEXÃO


A mensagem de André Luiz é inspirada na mensagem de JOSEPH, ESPÍRITO PROTETOR, que consta no Evangelho Segundo o Espiritismo, capítulo 10 – BEM AVENTURADOS OS MISERICORDIOSOS. Belíssima mensagem que nos conduz à consciência de seres que erram, mas que cuida mais de observar os erros alheios que os próprios.


Muitos de nós (estou incluído, ainda...) já deixaram de fazer muitas coisas ruins, seja contra os outros, seja contra si próprio e por incrível que pareça não perdoam quando vêem alguém fazer o que fizeram outrora.

Quando aquele que é observado praticando uma má ação, e que se sabe, será ele a própria vítima, a reação de quem observa é de desaprovação e às vezes de rejeição. Se é alguém familiar...

Me toca muito o trecho da mensagem de Joseph que diz que a indulgência “Não faz observações chocantes, não tem nos lábios censuras; apenas conselhos e, as mais das vezes, veladas.” André Luiz nos faz cair ainda mais a nossa máscara “de quem não faz mais”, mas já fez muito, ao nos asseverar que “O erro, (…) não pede aversão, mas, entendimento. Erro nosso, requer a bondade alheia; erro de outrem, reclama a nossa clemência".

Fico ainda mais humanizado quando leio o fechamento da mensagem de Joseph “[…] Sede indulgentes, meus amigos, porquanto a indulgência atrai, acalma, ergue, ao passo que o rigor desanima, afasta e irrita”.

PAZ E ALEGRIAS....

4 comentários:

Ana Maria dos Santos disse...

Em qual livro se encontra essa Mensagem de André Luiz "Indulgência"?

Anamarsan disse...

Já vi é do Livro o Espírito da Verdade. Mas como é difícil ser indulgente com quem age de má fé conosco? eu ainda não coonsegui.

Domício Magalhães Maciel disse...

Olá, Ana Maria.
Grato pelo contato.
Todas as mensagens espirituais comentadas neste blog são do livro "O Espírito da Verdade" (Espíritos diversos) por Chico Xavier.
Muita paz, saúde e alegrias!!

Domício Magalhães Maciel disse...

Não é fácil, mesmo, cara Ana.
Por isso estamos aqui para aprendermos a ser caridosos.
Isto é, benevolentes, indulgentes e misericordiosos.
Vide questão nº 886 de O Livro dos Espíritos.
A grande questão é lembrarmos que assim como é difícil sermos indulgentes e misericordioso com as outras pessoas, aquelas a quem magoamos também terão dificuldades para perdoarmos, mesmo que entendemos que não fizemos por mal.
Muita paz.
Que Deus nos ajude a sermos indulgentes e misericordiosos.