sábado, 5 de dezembro de 2009

VERDADE E CRENÇA

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VERDADE E CRENÇA

EMMANUEL
Psicografada por WALDO VIEIRA
Sobre o Item 1 do Cap. XIX do ESE


“E se vos digo a verdade, por que não credes?” – JESUS
(JOÃO, 8:46)


Jesus lecionou a verdade em todas as situações da peregrinação messiânica.
A todos concedeu amor puro, bênçãos de luz e bens para a Eternidade.
Provou com os próprios testemunhos a excelência de seus ensinos...
Ministrou a caridade simples e natural, sem melindrar ou ferir...
A cada qual apontou a lógica real das circunstâncias da vida...
A ninguém enganou...
Não sofismou por nenhuma razão...
Perdoou sem apresentar condições...
Cedeu a benefícios de todos.
Não temeu, nem vacilou ao indicar a realidade, nem fugiu de demonstrá-la no próprio exemplo.
Não aguardou bonificações: serviu sempre.
De ninguém reclamou: sacrificou a si mesmo.
Não permaneceu em posição de neutralidade: definiu-se.
Cabe, portanto, a quem recolhe os dons divinos da claridade evangélica amar e perdoar, construindo o bem e a paz, esposando ostensivamente a Vida Cristã, na elucubração da teoria e no esforço da aplicação.
Se possuímos a luz da verdade, por que não lhe seguir a rota de luz?

MINHA REFLEXÃO

A Luz está no mundo desde o nascimento do Cristo. Naquela oportunidade os Reis Magos seguiram uma luz cintilante que os conduziram até o Messias e eles a seguiram por acreditar na realeza do Espírito de alta envergadura que acabava de baixar na Terra, um mundo de prova expiações. Um príncipe esperado há muito pelos judeus, mas contraditoriamente não veio como o esperavam.

Ele nos mostrou o caminho, todas as rotas para a felicidade e deixou sua luz acesa a partir do trabalho dos Evangelistas, que não a deixaram apagar, propagando seus ensinamentos e, em particular, dois deles (Mateus e João), mais dois que se juntaram a um apóstolo em particular (Marcos e Lucas), relataram de forma escrita a Sua passagem pela Terra.

Ele se intitulou O Caminho, a Verdade e a Vida e nós só temos que o seguir se acreditamos nisso. A verdade está estampada frente a nós e temos só que a seguir.
A pergunta de Emmanuel no final de sua mensagem é no mínimo um “puxão de orelha”, pois somos mais simpatizantes que crentes das Verdades Cristãs, pois o verdadeiro crente se transforma, é determinado e não fica se programando para mudar. Ele tem fé e por isso se transforma, colocando para o lado até a maior montanha que o limita a se transformar com facilidade. Ele identifica os seus descaminhos e se vira para a Luz novamente e a segue, deixando seus maus hábitos, que ate então o temo empurrado para o desfiladeiro da dor. Mesmo atingindo um relativo grau de perfeição ele não vê limite para a sua transformação, pois sabe que a sabedoria Divina é infinita e se quer ser semelhante ao Pai, ele deve estar sempre receptivo às novas mudanças que vão surgindo à medida que as missões vão sendo dadas, a medida que tem espiritualidade para exercê-la.

Que sejamos firmes em nossas transformações espirituais e possamos ter a vista firme frente a Luz que é JESUS.

QUE DEUS NOS AJUDE
PAZ E ALEGRIAS

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

TEMOS O QUE DAMOS

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TEMOS O QUE DAMOS


MEIMEI
Psicografada por CHICO XAVIER
Sobre o Item 20(1) do Cap. XIII do ESE



Podes guardar o pão para muitos dias, ainda que o excesso de tua casa signifique ausência do essencial entre os próprios vizinhos; todavia, quanto puderes, alonga a migalha de alimento aos que fitam debalde o fogão sem lume.
Podes conservar armários repletos de veste inútil ainda que traça concorra contigo à posse do pano devido aos que se cobrem de andrajos; no entanto, sempre que possas, cede a migalha de roupa ao companheiro que sente frio.
Podes trazer bolsa farta, ainda que o dinheiro supérfluo te imponha problemas e inquietações; contudo, quanto puderes, oferece a migalha de recursos aos irmãos em necessidade.
Podes alinhar perfumes e adornos para uso à vontade, ainda que pagues caro a hora do abuso, mas, sempre que possas, estende a migalha de remédio aos doentes em abandono.
Um dia, que será noite em teus olhos, deixarás pratos cheios e móveis abarrotados, cofres e enfeites, para a travessia da grande sombra; entretanto, não viajarás de todo nas trevas, porque as migalhas de amor que tiveres distribuídos estarão multiplicadas em tuas mãos como bênçãos de luz.

MINHA REFLEXÃO

Fazendo uma reflexão aprofundada dessa mensagem, podemos concluir que ninguém pode se achar isento de dar alguma coisa, considerando que ninguém é desprovido de tudo. Até aquele(a) que menos tem pode dar alguma coisa, lembrando da passagem evangélica relativa ao óbolo da viúva no gazofiláceo (SÃO MARCOS, cap. XII, vv. 41 a 44. - S. LUCAS, cap. XXI. vv. 1 a 4.) e foi nessa passagem que o Mestre identificou a maior caridade.
A mensagem de Meimei já nos chama atenção sobre o que nos sobra em casa, com relação à alimentação, vestuário, poupança, acessórios de higiene e adornação.
No final de sua mensagem, esse iluminado Espírito nos faz lembrar que um dia poderemos estar na mesma situação das pessoas que nos bate à porta ou nos espera com nossa ajuda espontânea, na situação de necessitados como apontados pelo Cristo (S. LUCAS, cap. VI, vv. 20 e 21.), seja em prova ou expiação. Se fizermos o bem hoje, seremos recompensados amanhã pelas almas boas de coração.
PAZ E ALEGRIAS

(1) 20. É acertada a beneficência, quando praticada exclusivamente entre pessoas da mesma opinião, da mesma crença, ou do mesmo partido? Não, porquanto precisamente o espírito de seita e de partido é que precisa ser abolido, visto que são irmãos todos os homens. O verdadeiro cristão vê somente irmãos em seus semelhantes e não procura saber, antes de socorrer o necessitado, qual a sua crença, ou a sua opinião, seja sobre o que for. Obedeceria o cristão, porventura, ao preceito de Jesus-Cristo, segundo o qual devemos amar os nossos inimigos, se repelisse o desgraçado, por professar uma crença diferente da sua? Socorra-o, portanto, sem lhe pedir contas à consciência, pois, se for um inimigo da religião, esse será o meio de conseguir que ele a ame; repelindo-o, faria que a odiasse. - S. Luís. (Paris, l860.)