terça-feira, 20 de janeiro de 2009

MATERNIDADE

1. Sabeis os mandamentos: não cometereis adultério; não matareis; não roubareis; não prestareis falso-testemunho; não fareis agravo a ninguém;honrai a vosso pai e a vossa mãe. (S. MARCOS, 10:19; S. LUCAS, 18:20; S. MATEUS, 19:18-19.)

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MATERNIDADE

ANDRÉ LUIZ
Psicografada por WALDO VIEIRA
Sobre o Item 1 do Cap. XIV do ESE



Vemos em cada manifestação da Vida determinada meta de desenvolvimento, qual anseio do próprio Deus a concretizar-se.
Na Criação, o clímax da grandeza.
Na caridade, o vértice da virtude.
Na paz, a culminância da luta.
No êxito, a exaltação do ideal.
Nos filhos, a essência do amor.
No lar, a glória da união.
De igual modo, a maternidade, é a plenitude do coração feminino que norteia o progresso.
Concepção, gravidez, parto e devoção afetiva representam estações difíceis e belas de um ministério sempre divino.
Láurea celeste na mulher de todas as condições, define o inderrogável recurso à existência humana, reclamando paciência e carinho, renuncia e entendimento.
Maternidade esperada.
Maternidade imprevista.
Maternidade aceita.
Maternidade hostilizada.
Maternidade socorrida.
Maternidade desamparada.
Misto de júbilo e sofrimento, missão e prova, maternidade, em qualquer parte, traduz intercâmbio de amor incomensurável, em que desponta, sublime e sempre novo, o ensejo de burilamento das almas na ascensão dos destinos.
Principais responsáveis por semelhante concessão da Bondade Infinita, as mães guardam as chaves de controle do mundo.
Mães de sábios...
Mães de idiotas...
Mães felizes...
Mães desditosas...
Mães jovens...
Mães experientes...
Mães sadias...
Mães enfermas...
Ao filtro do amor que lhes verte do seio, deve o Plano Terrestre o despovoamento dos círculos inferiores da Vida Espiritual, para que o Reino de Deus se erga entre as criaturas.
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Mães da Terra! Mães anônimas!
Sois vasos eleitos para a luz da reencarnação!
Por maiores se façam os suplícios impostos à vossa frente, não recuseis vosso augusto dever, nem susteis o hálito do filhinho nascente – esperança do Céu a repontar-vos do peito!...
Não surge o berço de vosso coração por acaso.
Mantende-vos, assim, vigilantes e abnegadas, na certeza de que se muitas vezes cipoais e espinheiros são vossa herança e sustentadas pela Benção do Amor Eterno, sempre que marchardes fiéis à Excelsa Paternidade da Providência Divina.


MINHA REFLEXÃO


Belíssima mensagem de André Luiz. Um louvor a missão materna. Se todos fossem gratos ao ato de renúncia da mãe que aceita o filho, mesmo sem afinidade, e ás vezes com sérios compromissos de reconciliação, a Terra já tinha galgado um degrau a mais na escala evolutiva dos planetas.
Mãe é mãe, já diz o ditado. Não se deve contrariar, desde que o que ela determina não coloca seu filho em perigo.
Ela passa por momentos difíceis por ter um sentimento de proteção muito grande em relação a sua prole. O que a diferencia das outras mães de outras espécies é que o seu desvelo não termina com a maturidade de seu filho. Cuida sempre. Essa é a sua missão.
Jesus nos ensinou que devemos honrar Pai e Mãe e na velhice é a fase que temos que mostrar o nosso desvelo, pois a verdadeira mãe não pensou em sua liberdade quando tinha o seu filho para cuidar. O filho em primeiro lugar. Quantas vezes esquecemos disso e reclamamos por que a nossa mãe reclama a nossa atenção. O que seria de nós se não fosse ela, nos dando a oportunidade de mais uma reencarnação.
Que porta para a liberdade e felicidade ela representa.
Também ela passou pela mesma porta e, como nós, também tem a agradecer por ter renascido. Como é grande a cadeia. Quantas portas foram abertas até que chegasse a nossa.
Temos que ser grato a todas as gerações de mães que possibilitaram chegarmos aonde chegamos.
Que Deus as abençoe infinitamente e que possamos ser dignos do portal para a felicidade espiritual que ela representa.
Paz e alegrias!!!!