quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

NA VIAGEM DA VIDA


Sabeis que foi dito aos antigos: Não matareis e quem quer que mate merecerá condenação pelo juízo. – Eu, porém, vos digo que quem quer que se puser em cólera contra seu irmão merecerá condenação no juízo; que aquele que disser a seu irmão: Raca, merecerá condenado pelo conselho; e que aquele que lhe disser: És louco, merecerá condenado ao fogo do inferno. (S. MATEUS, 5:21 e 22.)

4. Por estas máximas, Jesus faz da brandura, da moderação, da mansuetude, da afabilidade e da paciência, uma lei. Condena, por conseguinte, a violência, a cólera e até toda expressão descortês de que alguém possa usar para com seus semelhantes. Raca, entre os hebreus, era um termo desdenhoso que significava – homem que não vale nada, e se pronunciava cuspindo e virando para o lado a cabeça. Vai mesmo mais longe, pois que ameaça com o fogo do inferno aquele que disser a seu irmão: És louco.Evidente se torna que aqui, como em todas as circunstâncias, a intenção agrava ou atenua a falta; mas, em que pode uma simples palavra revestir-se de tanta gravidade que mereça tão severa reprovação? É que toda palavra ofensiva exprime um sentimento contrário à lei do amor e da caridade que deve presidir às relações entre os homens e manter entre eles a concórdia e a união; é que constitui um golpe desferido na benevolência recíproca e na fraternidade; é que entretém o ódio e a animosidade; é, enfim, que, depois da humildade para com Deus, a caridade para com o próximo é a lei primeira de todo cristão. (Item 4 do Cap. IX do ESE)

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NA VIAGEM DA VIDA




EMMANUEL
Psicografada por CHICO XAVIER
Sobre o Item 4 do Cap. IX do ESE




Evitas a compra do fruto deteriorado, defendendo a saúde.
Varres o lixo doméstico, purificando o ambiente.
Lavas a roupa suja, garantindo a limpeza.
Usas o remédio preciso, conjurando a enfermidade.
Livra-te também das palavras que desçam da informação à maledicência, preservando o equilíbrio.

Bloqueia o fogo.
Diriges a força elétrica.
Isolas veneno.
Governas a explosão.
Controla igualmente as palavras suscetíveis de converter a energia em crueldade, resguardando a segurança.

Verbo deprimente gera a viciação.
Verbo desvairado cria a loucura.

A existência terrestre pode ser comparada a laboriosa viagem.
O corpo é a embarcação.
O pensamento é a força.
A língua é o leme.


MINHA REFLEXÃO

Essa analogia é fantástica. A palavra pode mesmo nos direcionar para situações que poderíamos evitar se fôssemos menos impulsivos nas nossas reações às sensações que nos surgem de abrupto.
Muitas vezes não controlamos os sentimentos e os convertemos em palavras injuriosas direcionadas a pessoas com quem convivemos.
Atualmente, por causa de uma palavra mal colocada, ou mal interpretada, podemos ser processados judicialmente. O que poderia ser evitado pela advertência cristã, hoje a justiça humana também condena; e dependendo de quem processa e quem julga pessoas inocentes do ato da injúria são também condenadas, passando a resgatar dívidas do passado.
Mais uma vez o capítulo da brandura e da mansuetude nos reporta a mente ainda viciada à cólera.
Um Espírito amigo (parece que Emmanuel, confirmarei e re ou ratificarei outro dia) nos ajuda a controlar esse sentimento nos ensinando que se amanhecermos de mau humor, que peçamos a Deus que nos privilegie com uma faringite antes que venhamos a ferir alguém com a palavra.
Que possamos ser mais controlados na vazão de nossas palavras.
Paz e alegrias.