domingo, 18 de outubro de 2009

ROGATIVA DO ESTÔMAGO




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ROGATIVA DO ESTÔMAGO


ANDRÉ LUIZ
Psicografada por CHICO XAVIER
Sobre o Item 8 do Cap. XIII do ESE


1 – Sou a porta de sua sustentação.
Conserve-me limpo.

2 – Posso trabalhar com segurança.
Não me incline à desordem.

3 – Muita vez clama você contra a carestia.
E despende somas consideráveis para desajustar-me as funções e conturbar-me os serviços.

4 – Não me encha de excessos.
Carregando peso desnecessário, é possível venhamos a cair hoje mesmo.

5 – Não me faça depósito de condimento demasiado.
Obedecendo às leis orgânicas, transmitirei ao seu próprio sangue os venenos que você me impuser.

6 – Não me dê bebidas alcoólicas.
Se você fizer isso, não garantirei sua própria cabeça.
7 – Rogo a você afastar-me de todo entorpecente, a não ser por ocasião de tratamentos excepcionais.
Pequena drágea para repouso inconveniente pode, em verdade, aproximar-nos da morte.

8 – Não desejo e nem posso alimentar-me exclusivamente com recursos celestes.
Peço apenas a você discernimento e equilíbrio.

9 – Governe-me contra as sugestões da mesa festiva, mesmo nos mais simples prazeres familiares.
Tenho comigo a chave de sua própria harmonia.

10 – Não me diga que morrerá de fome porque não disponha de mesa lauta.
Por amor de Deus, não olvide que a maior parte das enfermidades vem do prato abundante e que nós não vivemos para comer, mas comemos simplesmente para viver.

MINHA REFLEXÃO
André Luiz se inspirou na exortação de JESUS quanto ao convite que se faz para uma festa, em que muitos o fazem para manter um círculo de amizade com quem pode convidar-lhes por sua vez.
JESUS orienta que façamos esse tipo de convite sem ostentação, sem esperar uma retribuição pelo que fez. Num extremo, é preferível convidar quem não pode retribuir, pois assim não teremos a expectação de um convite de volta.
Mas André Luiz quis nos mostrar nessa mensagem o cuidado que devemos ter com o nosso corpo, particularmente com o estômago que para muitos é motivo de queda e conseqüentemente a dor posterior no mesmo local, com efeitos colaterais, tanto físico, em outras áreas, como emocionais, psicológicos e/ou moral.
O problema da obesidade, dos acidentes cardiovasculares, distúrbios gastro-intestinais estão todos relacionados, de um modo ou de outro com os excessos que fizemos nesta ou em vidas passadas com o nosso estômago.
As necessidades fisiológicas em geral, causam-nos um certo prazer, senão não faríamos. Deus foi cuidadoso com isso. Entretanto, todas as criações fisiológicas divinas ou tecnológicas humanas nunca foram essencialmente usadas para o que foram criadas. O homem em geral, no decorrer dos tempos sempre as usaram para a exarcebação do prazer ou conquista de poder fazendo do uso do livre arbítrio um motivo de queda.
Em particular a fisiologia estomacal, que para funcionar precisa que o alimento dê entrada pela boca, onde o homem só coloca aquilo que lhe dá prazer, sofre pelo excesso da busca desse prazer: o apetite desenfreado.
A frase educativa de Jesus – Não é o que entra ela boca o que contamina o homem, mas o que sai da boca, isto sim, contamina o homem¹ – foi e ainda o é equivocadamente utilizada por muitos e, às vezes, de forma irônica, para justificar um vício, como o cigarro, a bebida alcoólica (mesmo de forma social), a glutonaria e as drogas. Muitos entendem que por serem boas pessoas podem fazer uso dos mais diversos tipos venenos (no caso do alimento é o excesso).
A última frase dessa mensagem do André Luiz

Por amor de Deus, não olvide que a maior parte das enfermidades vem do prato abundante e que nós não vivemos para comer, mas comemos simplesmente para viver.

deve ser nosso norte vivencial, ou seja, devemos tê-las em mente toda vez que nos prepararmos para nos alimentar. Devemos tê-la, a bem da verdade, como programa de vida; quer dizer, a nossa dieta deve ser consciente durante o dia todo e todos os dias. Devemos comer de forma disciplinada, que significa escolher o alimento, a forma do preparo, a hora de comê-lo e fundamentalmente, pensar na quantidade que levamos à boca. Pensando assim construímos uma prática construtiva que colabora em muito com a felicidade humana, que é o meu desafio, nesse momento.
PAZ E ALEGRIAS!!
QUE DEUS ME AJUDE!

¹ São Mateus, 15:11 Texto da Sociedade Bíblica do Brasil. 2ª Ed. Baueri-SP, 1992. (trad. de João Ferreira de Almeida). Veja o mesmo versículo traduzido pelo mesmo tradutor no texto da Imprensa Bíblica Brasileira. 36º Ed. Rio de Janeiro-RJ, 1993 – O que contamina o homem não é o que entra na boca, mas o que sai da boca isso é o que contamina o homem. Mas vejamos o que temos em outra tradução de responsabilidade da Editora Mundo Cristão (Copyright 1980, 2000 by Internacional Bible Society – não há informação do tradutor): Você não se torna impuro por comer alimentos proibidos no cerimonial! É o que você diz e pensa que o torna impuro. Vemos notadamente que Jesus tomou um exemplo contextual para ensinar que não adianta cumprir um ritual religioso se não temos uma mente pura, condenando ainda as práticas ritualísticas feitas mecanicamente pelas pessoas sem pensarem no real significado delas. Trouxe várias traduções para podermos ver como os textos podem, interpretados ao pé da letra, matar e não vivificar.